top of page

A criação consciente como alternativa de educar crianças

Atualizado: 19 de mai. de 2020

A nossa geração está atenta e determinada a olhar a infância de uma forma respeitosa, consciente e positiva, rompendo os padrões nos quais fomos criados.


Por Taís Alice


ree

Quando você pensa na sua infância e na forma como seus pais criaram você surge uma necessidade de fazer diferente, agora? Não porque nossos pais não foram bons, mas porque acredita que pode e deseja fazer diferente?


"A criação consciente dos filhos vai além das técnicas cujo objetivo é fixar um comportamento específico, envolvendo os aspectos mais profundos do relacionamento entre pais e filhos". Dra Shefali Tsabary

Podemos caminhar juntos nessa jornada?


A #criaçãoconsciente é uma alternativa à criação tradicional que conhecemos – geralmente autoritária, quando os pais exercem o controle sobre os filhos, impondo sua vontade, cobrando obediência, ao invés de cooperação; ou permissiva, o que significa que, por medo de reproduzirem o padrão #autoritário de suas infâncias, fazem todas as vontades dos filhos.

Já a criação consciente tem como premissa o respeito mútuo. Envolve um processo que tem o poder de transformar todos os envolvidos na criação da criança.

Quero falar do método de criação consciente desenvolvido e proposto pelo #InstitutoTeApoio, onde fiz minha primeira certificação em educação parental e consultoria e que realiza um trabalho de acolhimento, apoio e formação bastante sério.


Envolve uma abordagem que cuida da #criança e da família, baseada em diversos conhecimentos e teorias, como por exemplo: #disciplinapositiva; educação emocional; investigação apreciativa; comunicação não-violenta e o #MétodoKazdin. É uma abordagem ampla e #respeitosa, que é o mais me motiva.


As funções do método de Criação Consciente do Instituto TeApoio:


1 - Entender o que acontece com o mundo emocional dos responsáveis pelas crianças. “Nossas ações e reações diante dos comportamentos trazidos pelas crianças são reflexos das nossas crenças e padrões de comunicação e comportamento. Algumas dessas crenças e padrões é que fazem com que os responsáveis, muitas vezes, não consigam colocar em prática suas escolhas educacionais na criação de filhos”.


2 - Orientar a famílias, contribuindo para que elas ajustem suas escolhas com base na educação que querem dar para os filhos e nas necessidades dos adultos e crianças envolvidos.


3 - Construir relações de escuta empática, abertura ao diálogo e negociação. E aqui vale a pena ressaltar que ouvir e acolher as necessidades da criança não significa ser permissivo e fazer tudo o que ele quer (aliás, isso também é uma forma de desrespeito com a criança), mas “entender que ali existe um ser humano com necessidades e sofrimentos, igual a você, e que ainda não tem muitos recursos para dizer como se sente e do que precisa”.


4 - Entender e traçar estratégias para lidar com a criança em situações desafiadoras, que devem ser olhadas com carinho e cuidado. “Nesse sentido, partes significativas do Método Kazdin aliado à Disciplina Positiva geram resultados impressionantes, pois ajudam os adultos a entenderem como se conectar à criança e partir para a ação somente a partir dessa conexão”.


“É preciso entender que cada comportamento desafiador esconde necessidades da criança”. Viviane Ribeiro, cofundadora do Instituto TeApoio

Tendo explicado tudinho para vocês, é importante dizer que não há pretensão de apontar o certo ou errado na criação dos seus filhos. Cada família tem a liberdade de escolher o estilo parental que mais tem a ver com o que acreditam e querem para as crianças. Porém, apresentar novas alternativas e ferramentas faz parte de um movimento que já vem ganhando muita força e que preconiza uma educação respeitosa, não violenta e que nos faz refletir sobre a criação que recebemos, as nossas dores e nossas curas – SEM CULPAR ninguém.


Inspire-se


Faz sentido para vocês? Vamos falar mais sobre isso? Acompanhe mais pelo Instagram @o.serconsciente.

Comments


bottom of page