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Criação consciente e o mito da permissividade

Atualizado: 19 de mai. de 2020

Quando você ouve falar sobre educação com respeito, empatia e gentileza, associa a uma criação na qual a criação fará tudo que ela quer? Vem comigo que eu explico.


Por Taís Alice


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Criar com respeito, #consciência e de forma positiva nada tem a ver com ser #permissivo. Ouvir a criança e validar seus sentimentos não significa que todos os seus comportamentos serão aceitos. Significa que ela será considerada.


Criação consciente não tem a ver com permissividade. Tem a ver com entender as crianças, o que querem comunicar sobre suas necessidades e #sentimentos por meios de seus #comportamentos.


O caminho da parentalidade consciente


Quando dizemos que as crianças devem ser ouvidas e consideradas não significa que elas sempre terão razão. Mas que suas necessidades e sentimentos serão levados em conta. É comum confundir tudo isso, pensando que a criança poderá fazer o que quiser, sem limites, sem intervenção dos pais ou educadores. Entretanto, a #disciplinapositiva não é isso.

Jane Nelsen, em seu livro “Disciplina Positiva”, fala de colocar limites usando a #firmeza e a #gentileza, e explica a atitude de pais e professores diante das crianças quando escolhem esta abordagem:


"Juntos, nós vamos decidir as regras para nosso benefício mútuo.  Também vamos pensar juntos nas soluções que nos ajudarão a resolver nossos problemas.  Quando eu precisar usar o meu discernimento sem a sua interferência,  eu serei firme com gentileza,  dignidade e respeito ".

A 𝗳𝗶𝗿𝗺𝗲𝘇𝗮 refere-se a estabelecer limites e assumir a responsabilidade por aplicá-los, sem confundir com castigo, punição, sermão ou outra forma de controle. Uma boa ideia é envolver as crianças quando for estabelecer e fazer cumprir o limite. 


Já a 𝗴𝗲𝗻𝘁𝗶𝗹𝗲𝘇𝗮 significa ter respeito pela criança e por si mesmo. Você mostra respeito pela criança quando valida seus sentimentos,  por exemplo: "Vejo que você está cheateado"... e, a partir daí,  coloca-se o limite sendo gentil, sem gritos, punições ou chantagens. 


"Muitos pais e professores lutam contra esse conceito por diversas razões. Uma delas é que eles não têm vontade de ser gentis quando a criança os chateia", explica Jane Nelsen, no livro.


Entretanto, se nós, adultos, queremos que as crianças controlem seus comportamentos, precisamos aprender também a controlar os nossos. Temos de estar conscientes de que a criança nem sempre vai concordar com os limites combinados. Elas poderão se desesperar, se revoltar, chorar e reclamar. Faz parte. Cabe a nós acolher esses sentimentos e necessidades com gentileza. Mas mantendo o combinado.


Você já tinha pensado sobre isso? Ficou mais claro para você?


Referências: Livro "Disciplina Positiva", de #JaneNelsen,  Instituto TeApoio

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